Liberta-se o destino em nossas mãos!
O governo actual, os patrões e a maioria dos sindicatos avançam contra nós, trabalhadores explorados e oprimidos. Nos querem a míngua e dóceis para produzir mais riquezas para eles. Já não basta roubar-nos, querem nossa miséria absoluta, querem nosso trabalho a baixo salário, querem a “flexibilização do trabalhador” ou como é conhecido, a reforma sindical que é a forma de explorar e oprimir mais nossos irmão trabalhadores.
Já chega? Não seria a hora de nos libertarmos desses senhores insaciáveis? Chega de governos autoritários, de patrões que só pensam em lucros e como obtê-los da melhor forma, roubando de cada um de nós. Chega de sindicatos cúmplices destes senhores! Já chega! Basta, liberta-se! Tomemos atitudes, não precisamos de líderes e não os seremos como anarquistas. Não precisamos de chefes ou qualquer forma de autoridade que só nos disciplinam para obedecer e os sustentar. Basta de sindicatos e centrais “amarelas”, comprometidas com esta “reforma”, com o governo actual e a elite liberal opressora e exploradora.
Abandonemos estes representantes e façamos nós tudo o que nos diz respeito. Liberta-se! Não somos submissos e apáticos. Produzimos riquezas e por isso vamos socializá-las com todos e não deixá-las concentrar nas mãos de qualquer governo, de partidos de fundiários, dos banqueiros e dos sindicatos e centrais pelegas. Associação de classe oprimida e explorada não rifa apartamento nem carro. Ela batalha por dignidade e abolição da desigualdade social. Luta por justiça e liberdade! Para isso, aja directamente:
-LIBERTA-SE DOS SINDICATOS AMARELOS E SUAS CENTRAIS AMARELAS; -LIBERTA-SE DO TRABALHO, O QUE SIGNIFICA, EM LATIM TRIPALIUM, INSTRUMENTO DE PUNIÇÃO ROMANO AOS QUE NEGAVAM PRODUZIR (É CLARO, NUNCA RECEBIAM POR ISSO!); -LIBERTA-SE DE CHEFES, DOS PATRÕES E DO ESTADO; -ASSUMA A SOCIEDADE ONDE MORA, ONDE PRODUZ, ONDE ESTUDA E A GERENCIE EM COLECTIVIDADE; -NÃO ACEITE LIDERES, SEJAMOS TODOS IGUAIS EM DIREITOS E DEVERES.
Isso é inversão do modelo capitalista globalizado, que centraliza as acções nas mãos de exploradores e opressores (partidos políticos de (falsa) esquerda e de direita, chefes, patrões, igrejas, Estado, professores, sindicatos etc.). Isso é assumir a responsabilidade de nossa sociedade e não mais deixar terceiros nos controlar. Em colectividade, cada um assume os deveres e direitos sobre a sociedade de facto e não em regras estranhas que não criamos. Quem as criam somos nós, de acordo com nossa necessidade e não por parasitas políticos e interesses patronais que destroem nosso planeta.
Porque afinal, estamos na base social, somos a base de produção de riquezas e não participamos de sua distribuição, ficamos com as migalhas que nos são jogadas pela elite opressora e exploradora.
JÁ CHEGA! QUEREMOS UM MUNDO ONDE CAIBA VÁRIOS MUNDOS, SEM PARASITAS NEM A DESTRUIÇÃO DE NOSSO PLANETA!
(Brasil)
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