Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007

Trabalhadores dispensados...

Sindicato dos Hoteleiros faz queixa
por dispensa de trabalhadores que fizeram greve nos últimos dias


O Sindicato dos Trabalhadores Hoteleiros do Algarve anunciou hoje que vai apresentar um queixa à Inspecção-Geral do Trabalho contra os casinos da região que tenham dispensado os funcionários que estiveram em greve nos últimos dias.


Tiago Figueiredo Silva


Os profissionais das salas de jogo e máquinas dos casinos do Algarve estiveram em greve entre segunda-feira e as 4h de hoje para reclamarem melhorias salariais, protesto que, segundo o sindicato, registou uma adesão de cerca de 70%.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical Henrique Almeida afirmou que os trabalhadores que fizeram greve nos últimos dias e que hoje se apresentaram a partir das 16h foram em alguns casos dispensados do trabalho.

De acordo com o representante dos trabalhadores, esta situação ocorreu pelo menos no casino de Monte Gordo, um dos espaços da empresa Solverde, que detém ainda na região os casinos de Vilamoura e Praia da Rocha.

"O director do casino de Monte Gordo veio com uma carta para dispensar os trabalhadores no dia de hoje, mas o sindicato deu-lhes ordens para não assinarem", disse, acrescentando que a dispensa deveria ter ocorrido "há oito dias" e que a empresa não pode marcar faltas injustificadas, uma vez que os funcionários se apresentaram ao serviço.

"Os trabalhadores foram dispensados do serviço, mas não com a sua concordância", referiu Henrique Almeida, adiantando que o sindicato irá apresentar uma queixa à Inspecção-Geral do Trabalho.

O responsável sindical adiantou que está marcada uma nova greve para o dia 22, que desta vez abrangerá os funcionários das salas de jogo e da hotelaria, numa contestação aos baixos salários e ao fim das regalias, disse.

A greve dos funcionários da hotelaria está convocada entre as 00h00 e as 24h00 de quarta-feira, enquanto os profissionais das salas de jogo deverão parar entre as 13h00 de dia 22 e as 4h00 do dia seguinte.

Algarve 2007-08-15 18:49
Extraido do :
Diário Económico.com

A Voz do Proletário editou às 19:16
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Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007

Em Espanha...

Espanha: Tribunal imputa a governo e empresas acidente que vitimou portugueses em 2005

10 de Agosto de 2007, 12:48

Granada, Espanha, 10 Ago (Lusa) - Um juiz espanhol imputou hoje ao governo de Madrid e a duas empresas de construção responsabilidades no acidente de trabalho que em Novembro de 2005 vitimou seis trabalhadores, cinco deles portugueses, em Granada.

No auto de instrução, o juiz de Almuñécar (Granada) quer ouvir, pelo Ministério do Fomento, equivalente ao Ministério das Obras Públicas, o chefe de Demarcação de Estradas do Estado na Andaluzia Oriental e o engenheiro director do projecto de execução da obra onde ocorreu o acidente.

Determina ainda que sejam ouvidos representantes legais da União Temporal de Empresas (UTE) La Herradura - a quem foi adjudicada a construção do viaduto onde ocorreu o acidente -, o seu chefe de obras e o coordenador de segurança da obra.

Serão ainda ouvidos responsáveis da empresa sub-contratada Estructuras e Montajes de Prefabricados SL, o chefe de equipa, capataz e encarregado da obra.

Inquéritos realizados indicam que o acidente na obra da auto-estrada AP7 em Granada - que causou a morte a seis trabalhadores, cinco deles portugueses - se deveu à rotura de uma das peças do viaduto.

Os relatórios finais do Ministério do Fomento e do instituto Eduardo Torroja, que investigaram o acidente na A-7, próximo de Almuécar, foram remetidos em Março ao tribunal de instrução que analisou o processo e que deliberou as audições hoje conhecidas.

Fontes judiciais referem que os técnicos concordam na avaliação de que a queda de parte do viaduto em construção se deveu a problemas numa das peças de suporte, divergindo apenas no que consideram terem sido as causas desse problema.

Segundo o Fomento, a peça rompeu-se devido "fundamentalmente" ao "mau estado da soldagem", enquanto os peritos do Instituto Eduardo Torroja aludem a problemas com um dos parafusos, que "cedeu", enfraquecendo a peça afectada.

O acidente ocorreu na tarde de 07 de Novembro de 2005, quando parte do viaduto se abateu com vários trabalhadores na estrutura, tendo morrido cinco portugueses e um espanhol.

A obra tinha sido adjudicada à União Temporal de Empresas (UTE) La Herradura - formada pelas empresas Azvi, Obra Subterrâneas e Ploder - que subcontratou parte dos trabalhos à galega Estructuras y Montages de Prefabricados que, por sua vez delegou parte da obra na portuguesa Douro Montemuro.

Os cinco trabalhadores portugueses mortos tinham sido todos contratados pela Douro Montemuro.

Desconhece-se se o auto hoje divulgado obriga ainda a declarações de responsáveis desta empresa portuguesa.

ASP.

Lusa/Fim

A Voz do Proletário editou às 14:53
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