Sábado, 26 de Novembro de 2005

O candidato da "verdadeira" esquerda


 

Por algum tempo tive duvidas e achei que havia um candidato que poderia ser de "TODOS OS PORTUGUESES". Mas ilusões duram o tempo que duram e hoje estou convencido, Jerónimo de Sousa é o candidato da verdadeira esquerda.
 

A voz do proletário


 



 


 

Por um futuro de esperança vota Jerónimo de Sousa a Presidente da República. VIVA PORTUGAL

A Voz do Proletário editou às 20:52
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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2005

- Escravidão no século XXI



Fiquei chocado


 


Ao visitar o blogue de um amigo deparei-me com um artigo chocante, tinha o link,  decidi fazer uma visita, deixo para vós um pouco do que li aqui transcrito e vos incentivo a ler o artigo todo e ver as imagens em:


CMI Galiza - Galiza Indymedia





 

 

 

Mulheres Transgredindo


dia dos trapos sujos em ZARA







mulheres transgredindo , 08.03.2005 13:06, (Id: 2001)
 




O Sabado, 5 de março, Mulheres Transgredindo saiu as ruas de Compostela cuma nova acçom: DIA DOS TRAPOS SUJOS EM ZARA






Denúncia ao Imperio INDITEX!!



DÍA DOS TRAPOS SUJOS EN ZARA



INDITEX = Zara, Stradivarius, Oysho, Pull & Bear, Bherska, Massimo
Dutti, Kiddys,...



Sabias que a roupa de Zara nom se cose soa?



Sabias que é cosida polas mans de mais de 60.000 mulheres?



Sabias que estas mulheres fam jornadas laborais de mais de 12 horas?



Sabias que nom ganham mais de 200 euros ao mes?



Sabias que se deixan a pel, as mans e os olhos cosendo em naves sem luz natural e mal ventiladas?



Sabias que nom podem separar-se da máquina de coser nem sequer para mejar?



Sabias que perdem o trabalho se ficam prenhadas?



Sabias que a maioria trabalha sem contrato e, em consecuéncia, sem
seguridade social?



Sabias que isto ocorre aqui e agora, na Galiza no ano 2005?



Sabias que em paises como Marrocos, China, India,... trabalhan nenas de 8 anos como escravas para Inditex?



Comprendes agora como Amancio Ortega (dono do Imperio Inditex) se converteu num dos homes mais ricos do mundo?



Mulheres(em)causaencantada.org

 





Amancio Ortega



ha pasado de ser un completo desconocido a convertirse en el español mejor situado en la lista de los más ricos elaborada por la revista Forbes. Creador de Inditex (Zara, Massimo Dutti y Bershka)

 



 



 

 



A Voz do Proletário editou às 18:01
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Quarta-feira, 16 de Novembro de 2005

- Movimento Operário

 

Movimento Operário

 

Conjunto de tentativas colectivas de alterar a ordem social e económica para melhorar as condições de vida da população operária.

Surgido no século XIX, nos países industrializados o dia do Trabalho, que se comemora em primeiro de Maio em quase todos os países do mundo, relembra um dos episódios mais violentos da história do movimento operário. Em 1º de Maio de 1889, militantes anarco-sindicalistas que se manifestavam a favor da jornada de trabalho de oito horas foram executados nas ruas de Chicago. A partir do ano seguinte, por iniciativa da central sindical conhecida como Segunda Internacional, instituiu-se esse dia como data máxima dos trabalhadores organizados.

Surgido em consequência da concentração de trabalhadores nas grandes fábricas criadas a partir da revolução industrial, o movimento operário luta para melhorar as condições de vida da população trabalhadora e mesmo para modificar a ordem institucional em muitos países. Organizações mais radicais do proletariado, inspiradas em ideias anarquistas e comunistas, lideraram historicamente revoluções sociais cujo objectivo era criar um novo tipo de sociedade.

Origens.
Antes da revolução industrial, os movimentos de protesto de origem urbana ou rural caracterizavam-se pela escassa coesão ideológica e por seu carácter violento e efémero. A consciência de classe e a necessidade de formar organizações permanentes para dirigir a luta operária apareceram em consequência das novas condições de trabalho que a revolução industrial criou, a partir do final do século XVIII. Além da desumanização do trabalho, provocada pela introdução das primeiras máquinas, o rígido sistema gremial foi substituído por um mercado livre de trabalho. Com isso, ocorreram fenómenos como o prolongamento da jornada de trabalho, a redução dos salários, o emprego de mulheres e crianças em actividades insalubres, a falta de higiene e de medidas de segurança nas fábricas e outros problemas. Foi no Reino Unido, primeira nação industrializada do mundo, que surgiram as primeiras organizações operárias, dirigidas a defender os trabalhadores das penosas condições em que viviam e protestar colectivamente contra elas.

Na fase inicial do movimento, os trabalhadores industriais dirigiram toda sua agressividade contra as máquinas, às quais culpavam pelo desemprego e pela piora de suas condições de vida. O movimento destruidor de máquinas chamou-se ludismo e foi duramente reprimido, até que deu lugar a novos métodos de luta, baseados na organização sindical e nas cooperativas. A limitação da jornada de trabalho e o reconhecimento legal do direito de associação foram as principais reivindicações das trade unions (sindicatos), que já estavam perfeitamente organizados no Reino Unido na década de 1830.

O movimento cartista, surgido no calor da luta operária, entregou ao Parlamento britânico, em 1838, uma série de reivindicações políticas que incluíam o sufrágio universal, entendido como meio de alcançar as melhorias sociais. Em paralelo, o movimento cooperativista, impulsionado por alguns dos mais destacados socialistas utópicos -- como Robert Owen, no Reino Unido, e Charles Fourier, na França -- procurava criar o modelo de uma nova sociedade, baseado em melhores condições de trabalho e na colectivização dos meios de produção.

Na França, assim como em outros países europeus, o movimento operário associado aos partidos republicanos e democratas progrediu ideologicamente com as teorias de pensadores socialistas como Louis Blanc, Pierre-Joseph Proudhon, Auguste Blanqui e outros. Depois dos eventos revolucionários que sacudiram a Europa em 1848, ano de publicação do Manifesto comunista de Karl Marx e Friedrich Engels, o movimento operário dividiu-se em várias tendências. Os marxistas e alguns anarquistas pregavam a luta revolucionária para derrubar o sistema capitalista; os proudhonianos defendiam a implantação pacífica de uma sociedade colectivista e os reformistas preferiam colaborar com os regimes liberais, para obter conquistas políticas e sociais.

Internacionalismo.

A obra teórica de Karl Marx conferiu ao movimento operário um conteúdo ideológico mais sólido que o de outras tendências socialistas. O anarquismo imprimiu um sentido moral e universalista à revolução, que passou a ser o objectivo político do proletariado e do campesinato de alguns dos países mais atrasados no processo de industrialização, como Espanha e Rússia. As duas tendências, representadas por Marx e Bakunin, respectivamente, se uniram em 1864 sob a bandeira da Associação Internacional de Trabalhadores (AIT). Mais conhecida como Primeira Internacional, a AIT foi fundada em Londres com o objectivo de fomentar a solidariedade proletária e promover a conquista do poder por aquela classe social.

Inicialmente, os sindicatos ingleses e franceses detinham a maior representação na Internacional; a partir de 1868, porém, foram criadas secções regionais na Bélgica, Espanha, Suíça, Itália e outros países. A desagregação da Primeira Internacional ocorreu por causa da perseguição movida pelos governos aos seus dirigentes, mas sobretudo pelas discordâncias entre Marx e Bakunin. A derrota da Comuna de Paris em 1871, ensaio frustrado de governo socialista que teve a participação dos internacionalistas, precipitou a dissolução da organização. Durante o Congresso de 1872 em Haia, as secções bakunistas se separaram da AIT e se integraram à Aliança Internacional, uma nova organização anarquista. O fim estava próximo: a Primeira Internacional acabou em 1876, e a Aliança realizou seu último congresso no ano seguinte.

Enquanto isso, a expansão do capitalismo e sua evolução para a etapa imperialista, que se caracterizou por "exportar" para a periferia as contradições do sistema, tornaram possível a concessão de benefícios sociais nos países industrializados. O movimento operário tendeu a orientar suas actividades no sentido de criar organizações sindicais consolidadas e partidos social-democratas nacionais. Em 1889 foi fundada a Segunda Internacional, em que predominava o Partido Social Democrata Alemão. O principal teórico da revisão do marxismo foi Eduard Bernstein, que concebeu a ideia de alcançar o socialismo por um processo de aperfeiçoamento do capitalismo.

A deflagração da primeira guerra mundial demonstrou a fragilidade do conteúdo internacionalista dos partidos social-democratas da época, pois cada um apoiou o governo de seu país em lugar de trabalhar pela solidariedade operária entre os países em guerra.

Revolução russa e evolução do movimento operário. Diante do "revisionismo" dos socialistas e social-democratas, os revolucionários russos -- principalmente Lenin -- promoveram a criação de um partido profissional, que representasse a vanguarda do proletariado. O sucesso da revolução russa de 1917 alimentou, na classe operária de outros países, a ilusão de uma rápida vitória do comunismo internacional, e com isso a Europa viveu, entre 1918 e 1922, um novo período de explosões revolucionárias. Em 1919 fundou-se em Moscovo a Terceira Internacional, ou Internacional Comunista. Os partidos social-democratas da Hungria, no poder, combateram a revolução proletária. Nos demais países da Europa, fracassaram as revoltas isoladas dos novos partidos comunistas.

Em reacção ao activismo comunista, surgiram os partidos fascista e nazista, que chegaram ao poder na Itália e na Alemanha, respectivamente. Esses partidos tinham tendência a incorporar, em seus programas, elementos do trabalhismo e do sindicalismo.
O movimento comunista se dividiu em 1938, quando Leon Trotski fundou a Quarta Internacional, oposta ao estalinismo. O anarquista perdeu terreno, na primeira metade do século XX, para a social-democracia e para o comunismo.

Depois de um período de isolamento e decadência, os partidos comunistas voltaram a crescer na Europa, após a segunda guerra mundial, principalmente na França e na Itália. A recuperação económica do continente fez com que esses partidos assumissem papéis compatíveis com os estados capitalistas democráticos. Os grandes sindicatos socialistas e comunistas da Europa, assim como os sindicatos americanos, se transformaram em instituições integradas ao sistema económico e social capitalista e chegaram mesmo a colaborar com os governos nos planos de austeridade adoptados em épocas de crise. A participação operária em alguns escassos episódios revolucionários, como o de Maio de 1968 em Paris, ocorreu à margem das directrizes sindicais.

O fenómeno de institucionalização do sindicalismo se manifestou com maior intensidade dentro dos regimes comunistas, na União Soviética e nos países do leste europeu. Os tímidos movimentos populares de oposição aos regimes centralizadores ganharam expressão no final da década de 1980. Com a dissolução da União Soviética, em 1991, os trabalhadores dos antigos países comunistas passaram a apoiar abertamente o retorno à economia de mercado. O final do século XX encontrou o movimento operário europeu dividido e ameaçado por conflitos nacionalistas, étnicos e religiosos, no leste, e pelo recrudescimento do nazi-fascismo e do racismo, no oeste.

 

A Voz do Proletário editou às 19:05
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